segunda-feira, 27 de abril de 2015

Proposta Arquitetônica de uma Colônia em Outro Planeta




Utilizando os meus conhecimentos técnicos de arquitetura e urbanismo, concebi um projeto arquitetônico que considero audacioso, e que consiste na concepção de um modelo de uma colônia que pode ser instalada em outros planetas. O trabalho tomou como referência as estações científicas que são inseridas nos polos norte e sul do nosso planeta e que são autossuficientes no sentido energético e no uso da água potável. Por estarem instaladas em lugares inóspitos, elas precisam suprir todas as suas demandas com o mínimo de ajuda externa. Portanto, esse tipo de programa de necessidades pode ser bastante eficiente em um outro planeta, pois as condições físicas e funcionais se assemelham. E como o processo de colonização de outros planetas está finalmente se iniciando, com a instalação da primeira colônia em marte em 2025, exponho aqui a minha humilde contribuição nesse sentido. Apresentarei um breve memorial descritivo desta proposta arquitetônica, contudo, no momento não divulgarei a representação gráfica do projeto*.


O complexo arquitetônico é composto por 01 módulo central, 10 módulos setoriais e uma pista de pouso, todos inseridos em um mesmo terreno que será cercado e vigiado 24 horas por dia por um sistema de segurança. O módulo central será um espaço de convivência e lazer e terá um formato de uma cúpula, com uma base circular. O mesmo terá um raio de 80,00 metros e um pé direito de 18,00 metros, sendo o mais alto de todos os módulos do complexo. Possuirá um pavimento térreo e um mezanino com um raio menor de 30,00 metros, onde estará instalado um restaurante e uma cafeteria. Se possível, o pavimento térreo desse módulo possuirá jardins e espelhos de água com chafarizes, a fim de contribuir com o conforto e o relaxamento dos habitantes da colônia. Essa cúpula será toda em vidro, com três revestimentos protetores, que possuirão um espaçamento de 25 centímetros entre eles, a estrutura de sustentação será em aço, e as placas de vidro serão em formato retangular, de 1,00 metro de base por 2,00 de metros de altura. A referida coberta terá um sistema eletrônico de controle de incidência dos raios de Sol, para preservar a saúde e a segurança dos usuários.
 

Os módulos setoriais terão um formato padrão retangular, com 12,00 metros de largura por 50,00 metros de comprimento. Possuirão dois pavimentos e terão um pé direito de 3,00 metros. Com exceção do módulo de segurança, que estará próximo da pista de pouso e do acesso ao ambiente externo do terreno, todos os outros módulos setoriais serão ligados ao módulo central, facilitando a integração e a circulação dos usuários. Os módulos setoriais serão divididos da seguinte forma: 02 módulos habitacionais, 01 módulo científico, 01 módulo destinado à produção e ao armazenamento de energia elétrica, e que também servirá para o armazenamento, filtragem e reaproveitamento de água potável e, enfim, 01 módulo que conterá o acesso principal, a a sala de espera, recepção, a administração, a sala de reunião e as salas de descontaminação, 02 módulos esportivos e de lazer, 01 módulo hospitalar e 01 módulo ecumênico. Todos os módulos estarão a um metro de altura do nível do terreno e o acesso será feito por meio de escadas e elevadores. Eles utilizarão como elemento estrutural o aço reforçado e terão cobertas, paredes e pisos com material pré-fabricado, durável e de fácil limpeza e manutenção.


Além disso, a vedação interna dos módulos também precisa ser muito criteriosa, uma vez que receberá o oxigênio e o controle da temperatura, ambos necessários para a preservação da vida humana. E acerca da pista de pouso, ela será composta por quatro espaços para descidas de naves aeroespaciais, cada um deles terá um formato de um quadrado com a dimensão de 30 metros x 30,00 metros, e terão o piso em concreto armado, a fim de suportar as cargas fixas da espaçonave e também do material que estiver transportando até um limite pré-determinado. Todos os espaços de pouso serão sinalizados de forma apropriada e conectadas por meio de pistas pavimentadas ao módulo de segurança e aos módulos setoriais. Bom, sem mais no momento, deixo aqui a minha contribuição. E, em breve, provavelmente exporei aqui a representação gráfica do referido projeto arquitetônico dessa colônia.


*Observação: Esse texto é uma elementar amostra do memorial descritivo do referido projeto arquitetônico. O documento integral é evidentemente mais aprofundado, detalhado e extenso. Os interessados em mais informações, enviem-me um e-mail. Obrigado pela atenção e leitura.
      

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Acerca do Processo de Colonização de Marte




Quando eu li a respeito de que uma empresa privada norte-americana terá a coragem de iniciar o processo de colonização de Marte em 2025, eu fiquei bastante surpreso e feliz. Na verdade, olhando pelo viés da metáfora, é um puxão de orelhas nas instituições estatais do mundo todo, que monopolizavam a exploração aeroespacial e que nunca haviam cogitado publicamente uma empreitada desse gênero. De fato, a estatização da tecnologia e da exploração espacial contribuiu para que o progresso nesse campo fosse lento e pouco produtivo. Pois é algo evidente que a dependência financeira dos recursos públicos fez com que o programa aeroespacial de diversas nações não lograsse o êxito tão almejado por especialistas e estudiosos deste assunto.

Com o advento da injeção de recursos privados, a exploração aeroespacial ganha um novo rumo. Sem a exigência da burocracia, que é bastante peculiar no setor público, e a ausência dos trâmites legais para a liberação de dinheiro público, o processo se torna mais otimizado e potencializado em todos os sentidos deste campo. Além disso, as empresas privadas enxergam isto como um investimento financeiro, pois além de puderem produzir lucrativos experimentos científicos em outros planetas, também existe a possibilidade de encontrarem grandes jazidas de minérios preciosos em suas explorações e, dessa forma, se apropriarem das mesmas de uma forma legal, uma vez que as terras em outros planetas oficialmente não possuem proprietários.

No momento, a imprensa mundial divulga que a referida empresa está selecionando as pessoas que morarão na colônia que será concebida na superfície de Marte. E destaca que os colonos não poderão mais retornar ao planeta Terra após assinarem o contrato e se estabelecerem no planeta vermelho. Ou seja, é uma passagem só de ida a um mundo desconhecido. Mesmo assim, ocorreram milhares de inscrições em todo o mundo e uma mulher brasileira foi uma pré-selecionada para ingressar no grupo dos primeiros colonos de Marte. Espero que essa empreitada obtenha o sucesso e sirva de exemplo para que outras empresas também tenham coragem de colonizar outros planetas e obter lucros financeiros inéditos com o pioneirismo espacial.

Contudo, assim como todo investimento financeiro, existe o risco do insucesso por diversas razões. Um deles, por exemplo, é o risco de vida dos colonos em habitarem um local inóspito e o possível aparecimento de doenças conhecidas e desconhecidas, ou o surgimento e o posterior ataque de organismos microscópicos ou macroscópicos de origem extraterrestre, dentre outras ameaças imprevisíveis. Mas quem vai participar desta aventura estará ciente e aceitará de livre arbítrio os riscos inerentes ao processo de colonização de um planeta. Na verdade, ao meu ver, eles farão um papel semelhante aos que os bandeirantes fizeram no Brasil e na América Latina, nos primeiros séculos da colonização do nosso continente, sendo que agora numa escala planetária. Portanto, estes pioneiros serão considerados heróis e terão os seus nomes marcados para sempre na História da humanidade. No mais, desejo boa sorte aos candidatos a serem colonos de Marte e também a esta excepcional e audaciosa empresa norte-americana. E, em breve, mais cenas dessa interessante novela espacial nas páginas deste blog.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Sim, Existe Vida fora do Planeta Terra



Tornou-se assunto corrente na imprensa mundial a procura de indícios de vida fora do nosso planeta. Especialistas, jornalistas, curiosos, todos querem dar a sua opinião acerca deste tema. Pessoalmente, acredito que certamente existe vida fora da Terra e muita vida, num percentual quase infinito, semelhante ao quantitativo de estrelas do nosso universo. A questão é saber aonde procurar, em que galáxias, em que direção e sentido. Imaginemos quantos planetas Terra existem por aí, com as suas criaturas peculiares, com dimensões e cores distintas, de acordo com as condições climáticas, geológicas, genéticas e históricas. Sim, são centenas ou milhares de planetas habitáveis: com água, luz solar, oxigênio, vegetação, animais e etc. E a nossa tecnologia aeroespacial que, convenhamos, ainda está engatilhando, ainda não explorou nem uma parte pequena da nossa galáxia.


Pois é, caros leitores, ainda estamos conhecendo fisicamente e biologicamente o quantitativo ridículo de planetas que giram em torno do nosso Sol (Mercúrio, Marte, Júpiter, Saturno e etc). Com o andar dessa carruagem, levaremos mais de mil anos somente para explorarmos com alguma profundidade a nossa galáxia, imaginemos então quanto tempo levará para conhecermos as galáxias vizinhas e, pior ainda, as distantes. Portanto, reitero tranquilamente que existem inúmeras vidas fora do nosso planeta, e elas podem ser reveladas na escala microscópica ou macroscópica, de acordo com o corpo celeste que se encontram. Existem planetas que possuem apenas bactérias e fungos, contudo, existem outros planetas que possuem civilizações avançadíssimas no sentido social, econômico e tecnológico. Isso é tão certo como o percurso que faz um rio até chegar ao mar. E, na minha opinião, o grupo de pessoas que pensa o contrário é formado unicamente por românticos e inocentes, que não conseguem imaginar a enormidade e a pluralidade do universo. E, ao meu ver, é somente questão de tempo para que esse ponto de vista seja confirmado pela ciência e pela tecnologia aeroespacial, o que acredito que já foi comprovado há um bom tempo, porém, não revelado.