A
vida em outros planetas pode ser presumida por pistas concretas e
convincentes. Nesse sentido, podem ser indícios de vida a presença
do oxigênio, da água, da atmosfera, da gravidade, de terra fértil,
e até mesmo a existência do gás metano na atmosfera. Este último
normalmente surge com a ação cotidiana de seres vivos, que o
produzem como resultado das atividades de respiração, alimentação
ou secreção. É como um bom sinal de que a fauna e a flora estão
de alguma forma se manifestando em um corpo celeste.
O
gás metano está presente em diversos planetas do nosso Sistema
Solar em menor ou maior proporção, isso ocorre em Marte, em Plutão,
no satélite natural de Júpiter, que foi batizado de Europa, dentre
outros. É importante considerar que a vida pode surgir na superfície
de um planeta ou então à quilômetros de profundidade da crosta, ou
seja, em cavernas, bolsões e etc. Portanto, nem sempre um
pesquisador pode confiar no aspecto hostil e árido de um planeta,
pois a vida pode não estar visível às sondas e aos equipamentos
que sobrevoam a órbita do mesmo.
Vejamos
o caso do que ocorre com o nosso planeta Terra. A sua atmosfera é
rica em metano, que atua concomitantemente com os elementos químicos
oxigênio e o nitrogênio, além da presença de outros gases tóxicos
que atuam em menor quantidade, devido a ação nociva do ser humano
na atmosfera, ao longo dos últimos séculos. O metano é resultado
da atuação dos nossos seres vivos, ele legitima a presença da
vida, confirmando-a quimicamente. Logo, é interessante considerar
que os gases existentes em uma atmosfera qualquer produzem um retrato
parcial ou integral do que ocorre na superfície e no interior de um
planeta.
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